A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga as circunstâncias da morte de Danielly Rocha da Silva Sousa, ativista trans paraense, que foi encontrada morta na madrugada da última sexta-feira na casa onde morava na Lapa, região central da capital fluminense. O caso está sendo apurado por agentes da DP Mem de S, que realizam diligências para esclarecer o crime. Imagens de uma câmera de segurança instalada em uma borracharia em frente ao imóvel onde Danielly residia mostram um homem saindo do local por volta de meia-noite e meia. A polícia ainda não divulgou informações sobre a identificação desse suspeito.
Danielly morava no Rio há cerca de anos e era conhecida por seu trabalho como cozinheira empreendedora e militante da causa LGBTQIA. A família pretende trazer o corpo ao Pará. No entanto, devido a burocracias documentais e falta de recursos financeiros, isso ainda não foi possível. “Estamos em choque. Dani era uma pessoa maravilhosa. A última vez que ela esteve em Belém foi ótimo. Alugamos uma van para sair todo mundo junto para fazer tudo o que ela queria. E agora aconteceu essa tragédia”, lamentou a irmã Célia Sousa.
- Manoela Menandro, amiga que morou com Danielly por cerca de anos, afirmou que a paraense estava especialmente animada nos últimos dias. “Danielly era alto astral, fazia muita amizade, era querida por muitas pessoas. Ela estava mais animada do que o normal ultimamente porque o aniversário dela seria no dia de maio. Nós éramos família uma da outra”, comentou. Ela também disse não acreditar que a morte tenha relação com um suposto namorado. “Disseram que ela estava conhecendo um rapaz, mas é mentira. Ela não tinha nenhum relacionamento amoroso no momento”
Fonte: oliberal.com
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